Todos são responsáveis pelos resíduos sólidos produzidos, com suas respectivas responsabilidades: as empresas envolvidas em cadeias produtivas, têm a responsabilidade de recuperar e destinar os resíduos corretamente depois do uso; a população, precisa separar e descartar de forma adequada esse resíduo; e, a administração pública, caberá a prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos além da responsabilidade pela organização direta e indireta desses serviços. Em Nova Xavantina, já existe um Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS-NX produzido em 2014, onde são estabelecidas as principais ações na gestão integrada dos resíduos sólidos, mas na prática, o que se vê é que apesar de uma adequada coleta dos RSUs na zona urbana e posterior envio destes para o aterro sanitário, ainda são incipientes as ações voltadas a reduzir, reutilizar e reciclar os RSUs. Nova Xavantina, atualmente, destina todo seu RSU para o aterro sanitário em Água Boa, mas a proposta do PMRS-NX é somente destinar o RSU não reciclável, e por meio de uma coleta seletiva deixar de enviar o RSU reciclável. Para isso é necessário escutar os diferentes atores da sociedade e compartilhar as responsabilidades entre todos, seja o cidadão em seu domicílio residencial, sejam os grandes geradores, sejam os catadores que já trabalham de forma inadequada nos locais de acúmulo de resíduos domésticos (conhecido como "lixão"). No modelo atual, em que todo o RSU recolhido no município de Nova Xavantina é destinado ao aterro sanitário, o custo de transporte é alto, pois são mais de 85 quilômetros de distância entre a coleta do RSU e a destinação final destes resíduos no aterro sanitário localizado no município de Água Boa. Este projeto irá proporcionar uma oportunidade de envolver a comunidade acadêmica (docentes, discentes e profissionais técnicos do ensino superior da Universidade do Estado de Mato Grosso) com a comunidade não acadêmica trazendo uma importante troca de experiências e conhecimentos. Os discentes envolvidos poderão ter suas horas de trabalho computado como creditação da extensão (UNEMAT, 2020), o que constará na sua matriz curricular.
